segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Pensadores da Educação

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Competências e Habilidades - Por: Vasco Moretto

 

O termo competência tem recebido vários significados ao longo do tempo. Percebo que em certos momentos algumas palavras assumem o significado de paradigma, e isto tem ocorrido com as palavras: competências e habilidades, apesar de que atualmente parece haver uma idéia comum de competência.
Mesmo assim, sinto que precisamos ainda, clarear o real significado de termos tão usados por nós educadores. Me vêem a mente algumas questões como:
Devemos dizer educar para competências ou educar por competências? A expressão "habilidades e competências", que sentido tem? Afinal que significado têm estas palavras?
Se observarmos o funcionamento das estruturas intrínsecas do processo educacional como um todo, perceberemos que a organização escolar estrutura-se em função das respostas dadas a estas perguntas, isto é, em torno da idéia da formação do sujeito para resolver situações-problemas do dia-a-dia, que envolvem diferentes graus de complexidade.
Estudiosos contemporâneos, afirmam, que as transformações pelas quais a sociedade está passando, estão criando uma nova cultura e modificando as formas de produção e apropriação dos saberes. Por isto competências e habilidades ganharam destaque nos debates atuais, pois fazem referências simultâneas ao cotidiano social e educacional.
Segundo o professor Vasco Moretto, um dos sentidos de competência aflora na utilização da palavra no senso comum quando utilizamos expressões como "vou procurar um dentista, mas quero que seja competente", ou "meu irmão é um pianista competente". Todas elas têm o mesmo sentido: uma pessoa é competente quando tem os recursos para realizar bem uma determinada tarefa. A expressão isolada "fulano é competente" não tem muito sentido, provocando outra pergunta: "competente para fazer o quê?" Poderíamos dizer que Ronaldinho ( jogar de futebol) é mais, ou menos competente que Guga (tenista) ?
Vislumbrando as varias acepções de competências, parece-me mais lógico o conceito de competência relacionado à capacidade de bem realizar uma tarefa, ou seja, de resolver uma situação complexa. Para isso, o sujeito deverá ter disponíveis os recursos necessários para serem mobilizados com vistas a resolver a situação na hora em que ela se apresente. Educar para competências é, então, ajudar o sujeito a adquirir e desenvolver as condições e/ou recursos que deverão ser mobilizados para resolver a situação complexa. "Assim, educar alguém para ser um pianista competente é criar as condições para que ela adquira os conhecimentos, as habilidades, as linguagens, os valores culturais e os emocionais relacionados à atividade específica de tocar piano muito bem" (Moretto).
A competência é "portátil", por si só não é amarrada, tem de ter flexibilidade. Nesta analise, a idéia de competência é: "como me viro diante de uma situação complexa? A pessoa que realmente adquiriu uma competência tem condições de resolver este tipo de situação com criatividade. Assim, a metodologia com relação a competências precisa dar conta de situações novas. O trabalho em grupo e a pedagogia de projetos estão se destacando como facilitadores para uma nova metodologia. Porem, nem o professor nem o aluno estão preparados para trabalhar com a pedagogia de projetos. Para os educadores o entrave é trabalhar com as deficiências que os alunos trazem, independentemente do que eles têm de saber; Outra dificuldade que nós educadores temos é a de não termos sido educados para isso. Repetimos na nossa ação o modelo pelo qual fomos educados. A excessiva ênfase na compartimentalização em disciplinas é uma das coisas que dificultam o desenvolvimento de competências. Tanto o ensino fundamental quanto o médio têm tradição conteudista. Na hora de falar de competência mais ampla, carrega-se no conteúdo. Não estamos conseguindo separar a idéia de competência de conteúdos, a escola traz para os alunos respostas para perguntas que eles não fizeram: o resultado é o desinteresse; As perguntas são mais importantes que as respostas.
Em decorrência, será necessário também uma mudança no conceito do que é ensinar. O professor é um elemento chave na organização das situações de aprendizagem, pois compete-lhe dar condições para que o aluno "aprenda a aprender", desenvolvendo situações de aprendizagens diferenciadas, estimulando a articulação entre saberes e competências. Em lugar de continuar a decorar conteúdos, o aluno passará a exercitar habilidades, e através delas, a aquisição de grandes competências ou seja desenvolvendo habilidades através dos conteúdos. Caberia então aos professores mediar a construção do processo de conceituação a ser apropriado pelos alunos, buscando a promoção da aprendizagem e desenvolvendo condições para que eles participem da nova sociedade do conhecimento.
Neste contexto definimos o papel do educador: aquele que prepara as melhores condições para o desenvolvimento de competências, isto é, aquele que, em sua atividade, não apenas transmite informações isoladas, mas apresenta conhecimentos contextualizados, usa estratégias para o desenvolvimento de habilidades específicas, utiliza linguagem adequada e contextualizada, respeita valores culturais e ajuda a administrar o emocional do aprendiz. E o ato de ensinar como o processo que proporciona a aquisição de recursos que possam ser mobilizados no momento em que situações-problema se apresentem.
Poderíamos dizer que uma competência permite a mobilização de conhecimentos para que se possa enfrentar uma determinada situação, uma capacidade de encontrar vários recursos, no momento e na forma adequadas. A competência implica uma mobilização dos conhecimentos e esquemas que se possui para desenvolver respostas inéditas, criativas, eficazes para problemas novos.
O conceito de habilidade também varia de autor para autor. As habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio de conhecimentos. As competências pressupõem operações mentais, capacidades para usar as habilidades, emprego de atitudes, adequadas à realização de tarefas e conhecimentos. Desta forma as habilidades estão relacionadas ao saber fazer. Assim, identificar variáveis, compreender fenômenos, relacionar informações, analisar situações-problema, sintetizar, julgar, correlacionar e manipular são exemplos de habilidades.
Sabemos que é necessário educar para competências, mas como fazê-lo ?
Torna-se necessária uma revisão daquilo que é desenvolvido em sala de aula, através da contextualização e da interdisciplinaridadecontextualização e a intercalação dos diversos conteúdos dentro de uma mesma disciplina explicita a interdisciplinaridades. Isto imprime significados e relevância aos conteúdos escolares favorecendo uma ruptura com as práticas tradicionais e o avançar em direção a uma "educação competente", pluralista, em rede, harmônica, flexível, aberta e processual.

Para conhecimento:

Vasco Moretto aponta cinco recursos para resolução de situações complexas:
a) o conhecimento de conteúdos relacionados à situação; b) as habilidades (saber fazer) para resolver a situação; c) o domínio das linguagens específicas relacionadas ao contexto; d) a compreensão dos valores culturais que dão sentido à linguagem e que torna a situação relevante no contexto, e e) a capacidade da administração do emocional diante do problema.
E as diretrizes do MEC explicitam 5 competências:
  • domínio de linguagens
  • compreensão de fenômenos
  • construção de argumentações
  • solução de problemas
  • e elaboração de propostas

OUTRAS VISÕES DE COMPETÊNCIA:
- A competência é o que o aluno aprende. Não o que você ensina. Jamil Cury/CNEB
- Competência é a capacidade de mobilizar conhecimentos, valores e decisões para agir de modo pertinente numa determinada situação. Competências e habilidades pertencem à mesma família. A diferença entre elas é determinada pelo contexto Em resumo: a competência só pode ser constituída na prática. Guiomar Namo de Mello
- Competência -"qualidades de quem é capaz de apreciar e resolver certos assuntos". Ela significa ainda habilidade, aptidão, idoneidade. Muitos conceitos estão presentes nessa definição: competente é aquele que julga, avalia e pondera; acha a solução e decide, depois de examinar e discutir determinada situação, de forma conveniente e adequada. É ainda quem tem capacidade resultante de conhecimentos adquiridos. Dicionário Aurélio
- Competência em educação é a faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos - como saberes, habilidades e informações - para solucionar com pertinência e eficácia uma série de situações. Philippe Perrenoud
- Competência é mais do que um conhecimento; Ela pode ser explicada como um saber que se traduz na tomada de decisões, na capacidade de avaliar e julgar. Lino de Macedo
- Conceito de competência, já claramente exposto nas Diretrizes e bem repetido aqui pelo Professor Cordão, envolve muito mais que acumular conhecimento, desenvolver habilidades e introjetar valores. O sentido é muito importante: não é uma soma de valores, de conhecimentos, de habilidades. É a capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação esses componentes, para um desempenho eficiente e eficaz. Então, valores, conhecimentos e habilidades são componentes que, por si sós, não são a competência. Bahij Amin Aur - Conselho Estadual de Educação de SP
- Competência: "o saber em acção" ou "o agir em situação". DEB (2001): Currículo nacional do Ensino Básico Competências Essenciais; Ministério da Educação, Departamento da Educação Básica, Lisboa.
- A idéia de competências tem três ingredientes básicos. Primeiro: relaciona-se diretamente à idéia de pessoa. Você não pode dizer que um computador é competente; competente é o seu usuário, uma pessoa. Segundo: a competência vincula-se à idéia de mobilização, ou seja, a capacidade de se mobilizar o que se sabe para realizar o que se busca. É um saber em ação. Aliás, da má compreensão deste aspecto vem outra crítica, a de competência como mero saber fazer algo. Agir é mais do que fazer. Nilson Machado
- Um conceito de competência pode ser apresentado como o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes demonstrados pela pessoa na realização de uma tarefa. Dizemos que somos competentes numa atividade quando esse conjunto de comportamentos apresentados resulta no sucesso para a realização daquela atividade. Harber
- Competências se desenvolvem em um contexto. Aprender, fazendo, o que não se sabe fazer. Philippe Meirieu

Para pensar:
- A quem compete facilitar o desenvolvimento de competências ?
- O que é ser competente ?
- Nós queremos desenvolver competências sob que ótica: a do capital, a do saber escolar, a da vida?
- Quais as grandes mudanças por parte do professor e do aluno no ensino atual e no ensino para competência?
- A competência valoriza o profissional?
- O que o aluno ganha com isto?


Bibliografia:
BRASIL, MEC. Em Aberto (Currículo: referenciais e tendências). INEP, Brasília, N.º 58, abril/jun. 1993.
COLL, César et alii. Os Conteúdos na Reforma: ensino e aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes, Porto Alegre, Artes Médicas, 1998
JANTSCH, A. P. e BIANCHETTI, L. (Orgs). Interdisciplinaridade. Rio de Janeiro, Vozes, 1995.
MORETTO, Vasco P. Construtivismo, a produção do conhecimento em aula. 3ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
MORIN, Edgar. Sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cotez,2000.
PERRENOUD, Philipe. Construir as competências desde a escola, Porto Alegre, Artes Médicas, 2000.


http://blogdaprofalenice.blogspot.com.br/2011/05/competencias-e-habilidades-por-vasco.html



 

____________. Dez novas competências para

Conselhos importantes de Içami Tiba


 

Enviado pela prof. Laura Maria Gomes.

Palestra ministrada pelo médico psiquiatra Dr. Içami Tiba, em Curitiba.

1. A educação não pode ser delegada à escola.
Aluno é transitório. Filho é para sempre.
2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo.
Não se pode castigar com internet, som, tv, etc...
3. Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser passar o dia todo em hospital de queimados.
4. É preciso confrontar o que o filho conta com a verdade real.
Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas.
5. Informação é diferente de conhecimento.
O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa.
Não são todos que conhecem.
Conhecer camisinha e não usar significa que não se tem o conhecimento da prevenção que a camisinha proporciona.
6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais.
Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança. Criança não quer comer? A mãe não pode alimentá-la. A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará. A criança não pode alterar as regras da casa. A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e vice-versa. Se o pai determinar que não haverá um passeio, a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinquente.
7. Em casa que tem comida, criança não morre de fome .
Se ela quiser comer, saberá a hora.
E é o adulto quem tem que dizer QUAL É A HORA de se comer e o que comer.
8. A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada. Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender.
9. É preciso transmitir aos filhos a ideia de que temos de produzir o máximo que podemos. Isto porque na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio: não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0.
10. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer. E o prazer é inconsequente.
11. A gravidez é um sucesso biológico e um fracasso sob o ponto de vista sexual.
12. Maconha não produz efeito só quando é utilizada. Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para fazer uso da droga . A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia. Tem que dizer que não conversará com ele e pronto. Deve 'abandoná-lo'.
13. A mãe é incompetente para 'abandonar' o filho. Se soubesse fazê-lo, o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita.
14. Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz. Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo. A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias. Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo.
15. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.
16. Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação. Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se for mal na faculdade.
17. Quem educa filho é pai e mãe. Avós não podem interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite. Nunca.
18. Muitas são desequilibradas ou mesmo loucas. Devem ser tratadas. (palavras dele).
19. Se a mãe engolir sapos do filho, ele pensará que a sociedade terá que engolir também.
20. Videogames são um perigo: os pais têm que explicar como é a realidade, mostrar que na vida real não existem 'vidas', e sim uma única vida. Não dá para morrer e reencarnar. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida.
21. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança. Não pode apenas bater cartão.
22. Pais e mães não pode se valer do filho por uma inabilidade que eles tenham. 'Filho, digite isso aqui pra mim porque não sei lidar com o computador'. Pais têm que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível pagarem para falar com o filho que mora longe.
23. O erro mais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa. O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo.
24. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família.
25. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que mostrar qual é o consumo (KWh) da que ele indicar. Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto isso (seus supostos luxos) incrementará o gasto final.
26. Dinheiro 'a rodo' para o filho é prejudicial. Mesmo que os pais o tenham, precisam controlar e ensinar a gastar.

Frase:
"A mãe (ou o pai!) que leva o filho para a igreja, não vai buscá-lo na cadeia..."



" As pessoas são pesadas demais para serem levadas nos ombros.
Levo-as no coração"
Dom Hélder Câmara
 
 
 

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Reunião Pedagógica: REGIMENTO ESCOLAR

Reunião Pedagógica:
02 e 20 de junho

Art. 3ºA Proposta Pedagógica, o Regimento Escolar e os Planos de Estudos constituem-se em documentos com identidades distintas, porém harmonizados entre si.
§ 1º
A Proposta Pedagógica, construída dentro do princípio da autonomia da Escola e observadas as
diretrizes da mantenedora, será orientada e acompanhada pela Secretaria Municipal de Educação,
com o objetivo de assegurar a qualidade do ensino.

PROJETO EDUCACIONAL 2012 “EU FAÇO A DIFERENÇA, E VOCÊ?





PROJETO EDUCACIONAL  “EU FAÇO A DIFERENÇA, E VOCÊ?

Período: ano letivo de 2012

Séries envolvidas: Ed. Infantil a 8ª séries







Justificativa: pela necessidade de desenvolver um projeto voltado às atitudes(valores e virtudes), surgidas das observações feitas na escola e descritas nos Planos de Estudo e de Trabalho faz-se necessário à retomada destes conceitos.

Objetivo Geral: proporcionar situações de aprendizagem que proporcionem o resgate de valores e virtudes, do autoconhecimento, das emoções e sentimentos, a fim de possibilitar uma melhor convivência social, mais fraterna e amorosa.
 
Metodologia:
  Projeto interdisciplinar envolvendo a comunidade escolar, onde as ações serão realizadas através de procedimentos combinados em reuniões, com o grupo de professores, desenvolvendo ações difernciadas, conforme o tema proposto.

OBJETIVOS ESPECIFICOS:
Oportunizar atividades que levem os alunos a:
       Identificar as diferenças entre valores e virtudes;
       Valorizar e utilizar o diálogo para esclarecer conflitos e tomar decisões coletivas;
       Refletir sobre os diferentes valores e suas implicações práticas;
       Compreender a importância de fazer escolhas pessoais e sociais positivas;
       Vivenciar os valores em atividades específicas de sala de aula, construindo novos conceitos;
       Explorar as consequências de diferentes atitudes e comportamentos;
       Identificar situações em que é ferida a dignidade do ser humano;
       Compreender que toda forma de preconceito é prejudicial à sociedade;
       Reconstruir conceitos em relação aos valores trabalhados;
       Compreender que a vivência diária de valores é imprescindível para que o ser humano seja melhor.

 Desenvolvimento:
   Em cada TRIMESTRE serão abordados valores específicos por turma e algumas ações em conjunto com outras turmas realizadas pelos professores.

Ø Amor
Ø Autonomia
Ø Cidadania
Ø Cooperação

Ø Ética
Ø Harmonia
Ø Honestidade
Ø Humildade

Ø Liderança
Ø Paz
Ø Persistência
Ø Respeito

Ø Responsabilidade
Ø Solidariedade
Ø Tolerância
Ø Coleguismo

Ø Amizade
Ø Generosidade
Ø Felicidade
Ø Perdão
Ø Sabedoria


CRONOGRAMA
Valores e Virtudes
Atividades Desenvolvidas
Maio/Junho
Manhã
Cidadania e Cooperação   

Tarde
Amor, Amizade, Cooperação, Coleguismo
Turno manhã:
Participação no Concurso “Se Ligue e Economize”. Gravação de Vídeo (de 2 a 5min.) com ações sobre as frases que foram classificadas (propaganda, telejornal,...), Criação de  música com o tema em questão.
-Debates sobre a cidadania.

Turno tarde
- Festa Junina (atividades cooperativas: dança,..)
- Anjo Secreto (mensagens entre as turmas) revelação no dia do Hino.(Uma turma por Vez.
-1º ano: apresentação da música: Amigo estou aqui.
Junho/Julho:
Manhã
Liderança, Respeito e Sabedoria

Manhã e tarde
Persistência , Responsabilidade, Autonomia
Manhã e tarde:
-Gincana Junina
Agosto/
Setembro
Manhã
Tolerância, Coleguismo, Generosidade, Perdão

 Tarde                                   Generosidade, Perdão

Setembro/ Outubro
Manhã
Ética,Honestidade

Tarde
Honestidade ,Tolerância

Outubro/
Novembro
Manhã e tarde
Felicidade Humildade

Novembro/ Dezembro:
Manhã e tarde
 Paz, Harmonia e Solidariedade



Pais e escola: compromisso de todos

Pais compromissados participam com interesse e carinho da vida escolar de seus filhos
                                                           
     Estudar é uma atividade diária, que requer dedicação e muito empenho. É utilizar-se dos recursos mentais para compreender, adquirir novas experiências, aprender. É frequentar a escola e examinar cuidadosamente as matérias trabalhadas na sala de aula, tentando levar tais conhecimentos para a vida diária.
     Porém, muitos estudantes não conseguem crescer nos estudos, não atingem os objetivos propostos seja pela escola, pela família ou por ele próprio, vendo-se presos a condições que não favorecem o aprendizado.
     A falta de motivação e a procrastinação são grandes fatores que prejudicam os estudos. Mas por que isso acontece?
    Muitas vezes a família não participa do processo educativo dos filhos, lançando todas as responsabilidades para a escola.
     Pelo contrário do que os pais, ocupadíssimos, imaginam, a independência não aparece por se fazer as coisas sozinho, mas por se conquistar segurança para poder caminhar com as próprias pernas. E segurança só se conquista através da participação do outro, do elogio que se recebe, da credibilidade confiada.
    Temos visto crianças sozinhas para estudar, para fazer suas tarefas, para montar trabalhos. Não que os pais devam fazer para os filhos, mas devem compartilhar esses momentos, mostrando interesse, opinando, fazendo suas considerações sobre as mesmas, valorizando aquilo que seus filhos fazem.
    Alguns pais cobram das escolas as notas baixas dos filhos, mas não participam da vida escolar dos mesmos, acreditando que todas as responsabilidades devem advir da instituição educativa. Muitos chegam a manifestar que pagam as mensalidades e que querem ver o retorno do dinheiro aplicado.
     Mas o maior investimento é a presença, a participação, a contribuição, se inteirando da rotina escolar dos filhos. Isso é dever de casa dos pais, obrigação dos pais. Além disso, existem outros comprometimentos da família que devem aparecer, a fim de despertar o mérito intelectual dos estudantes, como:

      - Criar um ambiente favorável ao aprendizado – é comum a criança estudar enquanto a família assiste televisão, o que tira a concentração do estudante;
     - Orientar os filhos na hora das tarefas, participar, mas sem dar as respostas, sem fazer as mesmas para eles;
      - Brigas e discussões constantes também atrapalham a concentração do aluno, deixando-o ansioso e inseguro;
      -  Problemas de saúde e a ingestão de medicamentos podem causar sonolência e apatia;
      - A falta de uma biblioteca dentro de casa, a fim de possibilitar o incentivo à leitura, bem como de se fazer pesquisas escolares, também prejudica;
     - Lançar elogios pelo cumprimento das tarefas, por mínimas que sejam, torna a criança ou o adolescente feliz, dando-lhe maior confiança;
     - Participar de reuniões na escola e dispor de tempo para levar o filho até a sala de aula é uma forma de cumprimentar os professores e saber se está tudo bem;
    - Ter interesse pelas coisas que o filho faz na escola, seja nas provas, apresentações de trabalhos, atividades esportivas ou artísticas;
    - Evitar pressões com notas, o que pode atrapalhar ainda mais o estudante.

     Com essas atitudes, com os pais cumprindo o seu dever de casa, suas responsabilidades diante dos estudos dos filhos, com certeza o processo educativo será alavancado por vitórias, que também aparecem através da amizade entre família e escola. É bom lembrar que o sucesso acontece através da segurança!

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

Reunião Pedagógica: PROPOSTA PEDAGÓGICA


 
     
PROPOSTA PEDAGÓGICA
1ª Reunião-17/04 terça 
2ª Reunião-12/05 sábado
           A Proposta pedagógica é o instrumento que explicita a intencionalidade da escola como instituição indicando o seu rumo e sua direção. Ao ser construído coletivamente, permite que os diversos atores expressem suas concepções (de pessoa humana, criança, jovem, família, sociedade, escola,....) e seus pontos de vista sobre o cotidiano escolar observando-se tanto o que a escola já é quanto o que ela poderá vir a ser, com base na definição de objetivos comuns das ações compartilhadas por seus atores.
        Revisitar a Proposta Pedagógica da escola não significa dar nova roupagem às velhas práticas, mas sim, ter um ponto de partida e ousar ter ideias novas para propor mudanças fundadas numa análise crítica e ética da realidade.

      A Proposta Pedagógica, concebida pela escola, fundamenta a construção do Regimento
Escolar - documento legal que formaliza o conjunto de normas que regem a organização e o
funcionamento do Estabelecimento de Ensino.

 

domingo, 22 de abril de 2012

Reunião para estudo da Proposta Pedagógica:

Realizou-se nas dependências da escola no dia 17/ 04/2012, reunião  para estudo da Proposta Pedagógica do ano 2012. 





sábado, 3 de março de 2012

Palestra Professora Nilda Stecanela

Tópicos:
- A construção/revisitação da proposta pedagógica da escola:  uma possibilidade de
redefinir rumos e de redesenhar caminhos
- O processo: tão importante quanto o produto
- A escrita como produtora da pertença
- Proposta pedagógica e identidade da escola
- Coordenação Pedagógica:guardiã de ideias e ações

"Nem sempre encontramos as palavras para comunicar o que pensamos e o que sentimos. Algumas vezes, buscamos nas metáforas as aproximações àquilo que gostaríamos de comunicar. Numa escrita colaborativa, como é a da proposta pedagógica, é possível buscar na narrativa do outro o complemento daquilo que
pretendíamos dizer, assim como podemos inspirar o outro na construção de sua narrativa. É na diversidade de conhecimentos e teorias de um grupo que cada participante tem condições de aprender e de reconstruir seus próprios conhecimentos e teorias. É possível aprender pelo diferente representado pela voz do outro. (STECANELA, 2011)